Mais uma vez, depois do mensalão e, agora, no petrolão,
reforça-se a convicção de que uma organização criminosa, tentacular,
apoderou-se de estruturas do Estado, com o objetivo de manter-se no poder
mediante desvio de dinheiro público.
O PT e seus aliados foram os executores dessa construção
nefasta, que começa a desmoronar sob o impacto das investigações do Ministério
Público, da Justiça e do Congresso Nacional, com entusiástico apoio do povo
brasileiro.
É crucial não perder de vista a necessidade de
aprofundamento das investigações, o esclarecimento rigoroso e a
responsabilização de todos os que participaram do esquema criminoso que vem
sendo desnudado no país – agora, com especial atenção à operação de compra da
refinaria de Pasadena, cuja apuração permanece ainda hoje inconclusa.
É preciso perseverar nas investigações, aprofundar as
apurações e radicalizar as punições para que os principais responsáveis por
esta cadeia de delitos – que ocuparam e ocupam alguns dos principais cargos da
República – também sejam alcançados.
É hora, ainda, de alertar a opinião pública para as manobras
políticas e conveniências de posições que vêm assumindo o PT e o governo
federal, de covarde tentativa de distanciamento dos fatos.
De nada adianta tentar tapar o sol com a peneira: são sempre
as mesmas pessoas, ligadas por laços de cumplicidade e compadrio, presentes em
todos os episódios criminosos que se revelam a cada dia, parte da corrupção
institucionalizada a serviço de seu projeto de poder.
Vigilantes, o PSDB e a nossa sociedade esperam que avance o
trabalho de depuração da política brasileira, por meio do exame, por parte da
Justiça Eleitoral, dos evidentes abusos cometidos nas últimas eleições e das
flagrantes irregularidades já identificadas no processo de gestão das contas
públicas federais.
O Brasil vive hoje uma situação limite. Dela,
necessariamente, emergirá um novo país. Para isso, são fundamentais o
fortalecimento e a continuidade da firme atuação das nossas instituições, que
podem, desde sempre, contar com o PSDB.