O projeto recebeu 7 votos a favor e um contrário.
De iniciativa do vereador Henrique Sato (DEM), a Câmara
Municipal alterou dispositivos da Lei n.º 889, de 22 de dezembro de 2005, que
dispõe sobre a isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano e critérios para
a sua concessão.
A redação anterior da lei previa isenção do imposto para
"entidades assistenciais".
Pela nova sistemática proposta pelo vereador Henrique Sato,
o benefício se estende a todas "entidades", não apenas somente aquelas
consideradas "assistenciais".
No caso de Assaí, o beneficio seria então concedido os
imóveis da Sama, do Clube Idade Dourada, da Laca (Auditório Doobo), do Lions
Clube (onde funciona o Espaço Graça), da AABB (que sedia o Programa AABB
Comunidade), da Aresma, da Apae, do Centro Cultural Piscina, e inclusive o
chamado Lar do Idoso (de responsabilidade da Loja Maçônica), a Associação
Central e a Casa da Sopa, entre outros.
Ao defender a aprovação do projeto, o vereador Waldenei
Cebolinha Simões (PR) comentou que os clubes sociais enfrentam dificuldades
financeiras, devido a redução no número de associados.
Ele citou como exemplo o Centro Cultural de Assaí (Piscina), que chegou a 550 sócios.
Ele citou como exemplo o Centro Cultural de Assaí (Piscina), que chegou a 550 sócios.
Cebolinha comentou que o Centro Cultural recolhe anualmente
R$ 4.000,00 a título de IPTU.
No entanto, segundo ele, o clube tem sido parceiro do município, com a cessão gratuita daquela estrutura por ocasião de festas no Centro de Eventos Toyosaburo Ikeda.
No entanto, segundo ele, o clube tem sido parceiro do município, com a cessão gratuita daquela estrutura por ocasião de festas no Centro de Eventos Toyosaburo Ikeda.
Henrique Sato também defendeu que o clube da Sama tem cedido
suas instalações para o município, como a posse de prefeito e vereadores.
Único que votou contra o projeto apresentado por Henrique
Sato, o vereador Sílvio Carlos Guadaguini (PSDB) levantou sobre a legitimidade
de a Câmara Municipal propor projeto de lei que resulte em renúncia fiscal.
A seu ver, o projeto deveria ser proposto pelo Poder Executivo,
ou seja, pelo prefeito.
No entanto, Silvinho também apoiou a possibilidade de isenção
de ITPU para as várias entidades e clubes sociais do município.
O vereador ainda defendeu a concessão de semelhante
benefício a aposentados e pensionistas, com renda inferior a dois salários
mínimos, independentemente do tamanho e valor de sua moradia.
O descontentamento do vereador Silvinho é que aquela lei de 2005 prevê isenção do imposto apenas para proprietário de um único imóvel, cuja metragem não ultrapasse 90 metros quadrados.
O descontentamento do vereador Silvinho é que aquela lei de 2005 prevê isenção do imposto apenas para proprietário de um único imóvel, cuja metragem não ultrapasse 90 metros quadrados.
O imóvel também não poderia valer mais que R$ 25 mil.
Porém, de acordo com Silvinho, somente terrenos na cidade já custam bem mais que R$ 30 mil.
Porém, de acordo com Silvinho, somente terrenos na cidade já custam bem mais que R$ 30 mil.
Fonte: Revelia