Conforme a denúncia, a servidora foi arrolada como
testemunha de defesa em processo contra seu superior hierárquico, acusado de
corrupção e tráfico de influência. Porém, ela teria mentido no seu depoimento à
Justiça, buscando preservar o acusado.
Seu chefe havia sido preso em setembro de 2015, quando
ocupava o cargo de diretor da Vigilância Sanitária, flagrado ao receber propina
de R$ 2 mil de um empresário para fornecimento de uma licença sanitária.
Ele acabou condenado a oito anos e nove meses de reclusão,
em regime fechado, com sentença proferida em abril deste ano.
Caso seja condenada pelo crime de falso testemunho, a
acusada estará sujeita a penas de até seis anos de reclusão e perda da função
pública.
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Assessoria de Comunicação
Ministério Público do Paraná