A decisão contraria a posição do procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, que defendeu que o caso ficasse com o juiz do Paraná
Sergio Moro.
Teori entendeu que o caso é de responsabilidade da Justiça
do DF porque a tentativa do crime teria sido praticada em preponderância na
capital federal, mesmo tendo fatos no Rio de Janeiro e em São Paulo.
O ministro cita, por exemplo, que o fato-chave do caso
ocorreu em Brasília, onde o ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) foi
gravado em uma conversa na qual ofereceu auxílio financeiro para evitar a
colaboração premiada de Cerveró.