O Prefeito de Assaí, Luiz Alberto Vicente, Mestiço,
comentando o momento em que passa o Brasil com manifestações por todos os
cantos do País, neste domingo, disse que os governantes precisam cortar na própria
carne e não descarregar seus erros e incapacidades administrativas na costas do
povo. Leia trecho do comentário:
"Eu creio que é louvável que a população reivindique,
que a população vá as ruas, que a população grite demonstrando sua
insatisfação. A minha posição é algo que eu tenho que refletir muito porque eu
não posso tomar uma atitude e depois o meu municipio ser penalizado, porque na
verdade, quem será penalizada é a população. Gostaria de dizer que, o que está
propondo os governantes, o que eles falam em seus discursos é que "tem que
cortar na carne", mas, está cortando na carne apenas da população..."
Prefeito Mestiço fala que em Assaí ele está tomando medidas
para economizar com o corte de secretarias.
"Quase que 50% das secretarias estão vagas, acumuladas
com outras secretarias. Isso numa atitude de respeito com o dinheiro público,
em respeito a crise que nós estamos passando, deixando esses cargos vagos para
fazer economia. E todos os dias buscamos fazer economia de gastos em todas as
secretarias..."
Prefeito Luiz Mestiço cita exemplos de economia:
"Quando assumimos tínhamos uma internet da Oi que o
municipio de Assaí pagava cerca de 20 mil reais por mês. Nós mudamos para uma
internet de velocidade maior, com fibra óptica, da Copel, onde pagamos apenas 7
mil reais mensais. Isto representa não apenas uma economia de 13 mil reais mensais
e sim uma economia de mais de 50% por cento. Quando assumimos tínhamos em nosso
municipio várias assessorias contábeis, jurídicas...e hoje nós treinamos os
nossos funcionários e eliminamos essas assessorias. Quando assumimos tínhamos
um transporte de estudantes terceirizado que custava aos cofres do municipio
$1,3 (hum milhão e trezentos mil reais) ao ano. E hoje nós transportamos nossos
estudantes tendo uma despesa inferior a 50% desse valor. Então, é necessário
sair do discurso. É necessário tomar atitudes. E a população tem nos entendido
e dado respostas positivas quando precisamos dela".
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