funcionava na lanchonete Waldo X-Picanha Prime, em Curitiba.
Na última sexta-feira, a delegada Camila Cecconello, da
Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) do Paraná, disse que, dois dias antes,
quando a polícia invadiu o local e prendeu sete pessoas, encontrou uma conta de
telefone de Camargo com o mesmo endereço do estabelecimento, além de papeis do
antigo escritório de advocacia do hoje conselheiro afastado do Tribunal de
Contas (TC) do Estado.
"Eu já demonstrei, tenho um protocolo de junho do ano
passado, que pedi a transferência e que, desde setembro (de 2013), essa linha
não é mais minha", afirmou.
Ele explicou que tinha planos de abrir um negócio no imóvel,
o que acabou não ocorrendo.
"Assim como eles (investigadores) devem ter encontrado
o IPTU do dono e a nota fiscal, também encontraram documentos do meu
escritório, de dois ou três anos atrás, porque aquele comércio era de um amigo
meu e, posteriormente, poderia ter sido meu."
O ex-parlamentar contou que seu advogado foi ontem à Denarc
prestar esclarecimentos e que os policiais sequer pediram para ouvi-lo.
"Eu não sou motivo de investigação alguma. Basta
perguntar para a autoridade policial", completou. Já sobre a prisão de
Alexandro Cardoso, que seria o dono da franquia e que foi seu comissionado na
Assembleia Legislativa (AL), o conselheiro se mostrou surpreso.
"Ele sempre foi um bom funcionário, um homem de
família, e para trabalhar na Assembleia você tem que cumprir uma série de
requisitos. Durante o tempo em que trabalhou comigo, cumpriu todos."