A imortalidade parecia não bastar para Ariano Suassuna,
também interessado na onipresença – membro da Academia Brasileira de Letras
desde 1990, que lhe garantia a simbólica perenidade, o escritor paraibano
cruzava o Brasil com suas famosas aulas espetáculos, encontros disputadíssimos
em que ele relembrava fatos, comentava sobre a atualidade, discorria sobre
literatura.
Ele morreu nesta quarta-feira, 23, aos 87 anos, de parada
cardíaca.
Ele estava internado desde segunda-feira, 21, no Real
Hospital Português do Recife, após sofrer um AVC.