quinta-feira, 21 de março de 2013

Marin se nega a comentar pedido de prisão feito por Romário

José M. Marin, pres. da CBF, teve áudio com supostas declarações sobre negociatas
EFE/Marcelo Sayão
O presidente da CBF, José Maria Marin, se negou a comentar nesta quinta-feira o pedido de prisão feito pelo deputado federal Romário após divulgação de um vídeo de autoria desconhecida, publicado no Youtube e reproduzido no blog do Juca Kfouri, que traz uma gravação supostamente de Marin dando a entender que tem conhecimento de negociatas.
"Não vi e não posso falar. Minha preocupação é diferente e muito maior, que é a seleção. Não tive tempo e não tenho interesse de tratar outro assunto que não seja a seleção brasileira", disse Marin em entrevista ao site do canal ESPN Brasil.
No vídeo, uma voz que parece ser a de Marin conversa com interlocutores não identificados sobre um recado que daria aos irmãos Balsinelli, donos da BWA, que estariam usando indevidamente o nome dele e de Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista e vice-presidente da CBF. O que leva a entender que o presidente da CBF tem conhecimento de negociatas feitas pela empresa.
Como resposta, o hoje deputado federal e ex-atacante Romário pediu a prisão de Marin em declarações dadas no seu perfil no Twitter.
"Este último vídeo do Marín comprova que a CBF está nas mãos de uma quadrilha", falou Romário no microblog. "Prende esses caras, está na hora de dar um exemplo para o Brasil". 
Romário tem criticado Marin e batalha por uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na CBF e exigido mais transparência nas ações da entidade. Além disso, os ataques ao dirigente aumentaram após a divulgação do envolvimento de Marin com a Ditadura Militar e por outros fatos, como o caso da medalha da Copa São Paulo e o gato da energia do vizinho.
"As suspeitas sobre o presidente da CBF são graves e constrangedoras", disse Romário em discurso no último dia 14.