Requião: Copel fala em nome do interesse público, mas visa lucro dos acionistas privados
Senador requião "de barba"
O senador Roberto Requião não é fã incondicional do modelo
adotado pelo governo Dilma para o setor elétrico. Diz que os consumidores do Paraná
eram e continuam sendo prejudicados. Mas rejeita a noção de que a empresa
estatal de energia do Estado, a Copel, não tenha aderido à proposta do governo
federal – de antecipar a renovação de concessões em troca de redução de tarifas
— para defender o patrimônio público. Isso porque, segundo o senador, 70% das
ações da Copel estão nas mãos de acionistas privados, cujo interesse fez o
Paraná deixar de ter a tarifa mais baixa do Brasil.