Qual é a melhor lâmpada para o consumidor e o meio ambiente?

Embora as lâmpadas de LED sejam as mais caras, são as mais indicadas em questão de economia e sustentabilidade. Elas podem custar mais na hora da compra, mas a redução de gastos na conta de luz compensa. Em comparação com a lâmpada incandescente, a de LED economiza 85%, enquanto uma fluorescente compacta 75%.
A lâmpada de LED também dura mais. Ela pode ser utilizada por até 13 anos. Ou seja, quatro vezes mais tempo do que as eletrônicas e 25 vezes mais em relação à incandescente. Com isso, o consumidor diminui o consumo e ainda reduz o uso dos recursos naturais do planeta, pois a demanda por novas unidades deve diminuir.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, países como China, Índia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Cuba e Austrália já fazem o uso massivo de LED. Ao tirar do mercado as lâmpadas incandescentes, os brasileiros poderão optar por alternativas mais econômicas, duráveis e sustentáveis.
É interessante que nós consumidores considerássemos o gasto energético dos produtos quando formos às compras.
Em nosso município, temos parceiros que recebem essas lâmpadas pós consumo para que possamos destiná-las corretamente, conforme preconiza a Lei Federal 12.305/2010 – Logística reversa de resíduos perigosos, responsabilidade compartilhada que vai da fabricação do produto até o consumidor final.
No caso das lâmpadas fuorescentes, apenas cerca de 6% de seus subprodutos são considerados rejeitos e podem ser destinados em aterros. Já os seus principais subprodutos, como o vidro, o alumínio e outros componentes metálicos, o pó fosfórico, os componentes eletrônicos e o mercúrio são considerados resíduos e, portanto, obrigatoriamente devem ser tratados e reciclados.
O grande problema é o mercúrio contido nas lâmpadas, que pode causar sérios problemas à saúde.
Já na questão ambiental, ela causa sérios problemas. Se despejado de maneira irregular em rios, por exemplo, ele volatiza e passa para a atmosfera, causando prováveis chuvas contaminadas. Pode acontecer também de microorganismos absorverem o mercúrio, tornando-o orgânico em vez de metálico. Animais aquáticos e plantas podem reter o mercúrio e assim contaminar o meio ambiente sem que exista chance de erradicação.
E se quebrou?
Fique atento! Antes de limpar a área, a primeira coisa a se fazer é retirar do local as crianças e os animais, além de não deixar que ninguém toque o material.
Ventilar o ambiente também é importante. Para retirar os cacos, use luvas e os coloque em um saco plástico que possa ser lacrado para limpar os pequenos pedaços em pó. Use fitas adesivas e papel toalha umedecido para limpar os últimos resíduos que podem passar despercebidos.
Se a lâmpada fluorescente quebrou em cima de roupas de cama ou qualquer outro tipo de material que tenha contato direto com o corpo, esta peça não pode mais ser reutilizada, mesmo após lavagem! Ela tem que ser descartada, pois o contato com mercúrio já a inutilizou. No caso de se cortar com os cacos de vidro, procure assistência médica o mais rápido possível.