De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo em
reportagem publicada nesta quinta-feira, 12, um homem teria ligado para o
Senado e avisado que o Senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais e que
preside a legenda no país, poderia ser alvo de um atentado terrorista.
A ameaça foi revelada enquanto aconteciam os discursos dos
Senadores que decidiram mais tarde pelo afastamento de Dilma Rousseff da
presidência.
A polícia chegou as informações e decidiu ampliar a
segurança de Aécio, que está sendo escoltado agora por policias civis.
A revelação da ameaça aterrorizante foi feita através de um
serviço conhecido como "Alô Senado".
Na ligação, um homem com bastante educação diz que fala de
Betim, em Minas Gerais. Ele explica que tentou falar com o Departamento da
Polícia Civil de Brasília, mas que não estava conseguindo a mais de um dia.
Em seguida, ele pede para que a atendente anotasse uma
informação e que a enviasse para a Polícia Civil da região. Assim foi feito.
Não se sabe ainda se o telefonema possa ter sido um trote.
No entanto, com o grave momento de crise política e econômica pelo qual o
Brasil passa, todo cuidado é pouco.
Em seguida, ele disse que poderia ser feito um atentado no
Palácio do Planalto.
Ele explicou que não conhecia nada da região, mas que teria
um Fiat Pálio perto da Esplanada que poderia conter alguma ameaça.
O homem, inclusive, teria passado o número da placa no
veículo. Em seguida, o denunciante conta que o suposto veículo teria sido
roubado em Minas Gerais e que acreditava que o principal alvo seria Aécio
Neves.
A atendente então, um pouco confusa, questiona se o alvo
seria o Palácio do Planalto ou o Congresso Nacional. O denunciante então
explica que é o Senado.
Ele diz não ter 100% de segurança sobre a informação, mas
que parece que o atentado seria realmente contra o Senador Aécio Neves.
O tucano ainda não comentou a ameaça, mas segue com
segurança reforçada. O nome do denunciante também não foi identificado.
Lembrando que nesta quinta, durante o primeiro discurso de
Michel Temer como presidente em exercício, um grupo chegou a tentar invadir o
Palácio do Planalto.