De acordo com a Justiça, Sandra de Jesus, a gerente da
empresa do pré-candidato, recebia salário de assessora parlamentar, mas trabalhava
de fato na produtora.
A Justiça Federal, no entanto, reduziu a pena de Russomano,
que só precisará pagar 25 cestas básicas e cumprir 790 horas de trabalho
comunitário, por entender que ele já devolveu cerca de R$700 mil de verba de
gabinete de seus mandatos.
O deputado já havia sido condenado por peculato em fevereiro
de 2014, pela Justiça Federal do Distrito Federal, mas recorreu ao Supremo
Tribunal Federal.
O procurador-geral da República, então, Rodrigo Janot, pediu
que o parlamentar fosse ouvido – mas a decisão foi mantida e divulgada neste
sábado (28).
“[...] Valendo-se da qualidade de deputado federal, o réu
concorreu para que fosse desviado dinheiro público em proveito de Sandra de
Jesus e indiretamente dele próprio, já que a União passou a remunerar pessoa
cujo encargo seria da empresa”, escreveu o magistrado em sua decisão.