“Em um momento de crise, em que as vendas vem caindo
sistematicamente, não se pode admitir a aprovação de mais um imposto, que
impacta diretamente no comércio”, declarou o presidente da Fecomércio PR, Darci
Piana.
Para Piana, há outras medidas a serem tomadas pelo governo.
“É necessário que o governo corte custos, diminua a estrutura burocrática,
elimine cargos em comissão, aliene ativos, mas que não venha jogar nos ombros
dos empresários do comércio este fardo pesadíssimo que é de sua exclusiva responsabilidade”,
completou.
A Fecomércio PR agrega mais de 500 mil empresas, respondendo
por 64% do OIB paranaense. A rejeição do empresariado do setor contra a nova
taxa é unânime.
O comentário geral é de que o Palácio do Planalto, ao não
conseguir o orçamento para 2016, resolveu aprofundar a recessão, tratando de
tirar receita de quem gera empregos.
“A nova CPMF representa uma pá de cal sobre a nossa
atividade”, afirmou o vice-presidente da Fecomércio, Ari Faria Bittencourt.
“Uma ideia nefasta, que não temos como suportar”, finalizou.
A Fecomércio PR estuda uma série de medidas para evitar a
concretização do projeto. A primeira delas será mobilizar a bancada paranaense
na Câmara Federal.
Medidas judiciais também estão sob análise.