sexta-feira, 31 de julho de 2015

2,4 mil m de rede de pesca irregular são apreendidos

Operação foi deflagrada após denúncias; nenhum suspeito foi detido
A Polícia Militar Ambiental (PMA) apreendeu 2,4 mil metros de rede no Rio Tibagi, próximo a Sertanópolis (Região Metropolitana de Londrina).
A operação começou por volta das 18 horas de quarta-feira e só foi concluída às 5 horas da manhã de ontem.
Segundo o sargento Cláudio Pereira da Rocha, a operação foi deflagrada devido às várias denúncias que a Polícia Ambiental vinha recebendo de pesca clandestina.
"As redes não possuem plaqueta de identificação com o nome do proprietário nem número de identificação da associação de pescadores. São pescadores amadores que utilizam esses apetrechos de pesca fora da normativa", apontou o sargento.
A Polícia Ambiental foi ao local com dois barcos e as redes foram localizadas por volta da 1h30 da madrugada, perto do porto de areia que existe no local.
"Eles têm as artimanhas para tentar colocar as redes em locais difíceis de pegar, no entanto nós temos equipamentos para achá-las. Mas é preciso ter paciência", explicou Rocha.
Apesar dos esforços, ninguém foi preso. "O nosso objetivo é coibir a pesca e a caça predatória e tentar preservar o pouco que ainda nos resta", afirmou a soldado Camila Reina, porta-voz da Polícia Ambiental.
As redes apreendidas são de malhas de diversos tamanhos. "Achamos malhas de 10, 8 e 6 centímetros. Com essas redes esses pescadores poderiam pegar peixes bem abaixo da medida", ressaltou o sargento Cláudio Rocha.
Ele explicou que, para cada peixe, há uma medida mínima. "Nós possuímos uma régua com as medidas mínimas e o que estiver abaixo disso é ilegal", acrescentou.
Os peixes mais comuns no Tibagi são Cascudo (com minimo de 35 cm para pesca), Barbado (50 cm), Pacu (40 cm), Piau (28 cm) e Mandi (25 cm).
O material apreendido foi levado à sede da Polícia Ambiental, em Londrina.
O sargento advertiu que a pessoa que for flagrada realizando pesca ilegal pode receber multa e até ser presa.
"A pena para isso é de 6 meses a 3 anos de prisão", expôs.
(Colaborou Samara Rosemberguer/Grupo Folha)