O fuzilamento ocorreu no início da tarde (horário de
Brasília, que corresponde à meia-noite na Indonésia). A informação foi
confirmada pela agência de notícias Reuters.
Segundo a agência, no entanto, a filipina Mary Jane Veloso,
que estava no grupo que seria encaminhado ao fuzilamento, não foi executada.
A Indonésia já havia confirmado que executaria os condenados
nesta terça, apesar das pressões internacionais e em meio à angústia dos familiares
que se despediam dos réus.
No grupo de condenados levados ao fuzilamento estão dois
australianos (Andrew Chan e Myuran Sukumaran), três nigerianos (Raheem Agbaje,
Silvester Obiekwe Nwaolise e Okwudili Oyatanze), um ganense (Martin Anderson),
além do brasileiro Rodrigo Gularte e um indonésio (Zainal Abidin).
Ambulâncias carregadas com caixões vazios já estavam na ilha
de Nusakambangan, onde ocorreram as execuções, desde o início do dia.
Os familiares dos condenados foram vê-los pela última vez na
prisão da ilha de Nusakambangan, "o Alcatraz indonésio".
Em entrevista, a prima de Rodrigo Gularte disse que ele
estava calmo e que não sabia ao certo o que estava acontecendo.
O caso
Gularte foi preso em 2004 ao tentar entrar no país asiático
com 6 quilos de cocaína escondidos em uma prancha de surfe.
A expectativa era de que a execução do brasileiro fosse pelo
menos adiada - a exemplo do que aconteceu com o francês Serge Atlaoui, de 51
anos, que terá um último recurso analisado, segundo a imprensa internacional,
por força das ameaças da diplomacia francesa.
Um indonésio será executado em seu lugar - mas não se
descarta fuzilar o europeu à parte futuramente.
/COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS