Escolhido por Dilma Rousseff para comandar o Ministério da
Educação, o filósofo Renato Janine Ribeiro tem ideias avançadas para o setor.
Ele discorreu sobre elas num artigo veiculado há quatro meses na coluna semanal que mantém no jornal ‘Valor Econômico’.
Ele discorreu sobre elas num artigo veiculado há quatro meses na coluna semanal que mantém no jornal ‘Valor Econômico’.
Defendeu, por exemplo, a tese segunda a qual a educação
deveria deixar de seguir currículos rígidos, tornando-se mais prazerosa e
criativa.
Para o novo ministro, não se pode entender o mundo moderno
sem levar em conta o seguinte:
“a educação não termina no último dia do ensino profissional
ou do curso superior —nem nunca.” Janine avalia que certos diplomas, como o de
médico, poderiam ser “concedidos com exigência de atualização” em prazos
pré-determinados. Ministradas em “cursos avaliados”, essas atualizações seriam
“obrigatórias, previstas em lei”.
Janine defende também a criação de “um crescente leque de
cursos abertos, sem definição profissional, que aumentarão incrivelmente a
qualidade da vida dos alunos.”
Ele explicou: “Para cada curso de atualização em genoma para
profissionais de saúde, haverá dezenas sobre filmes de conflitos entre pais e
filhos, de aprendizado com religiões distantes, de arte em videogames, destinados
a cidadãos em geral, de qualquer profissão —e a lista não acaba.”