terça-feira, 17 de março de 2015

Gaeco de Londrina prende 4 por suspeita de superfaturamento de contratos com o Governo do Estado

Redação Bonde
O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpre, desde o final da tarde desta segunda-feira (16), pelo menos cinco mandados de prisão em Londrina, Curitiba e Cambé. Até as 22h15, quatro deles haviam sido cumpridos.
A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Londrina revelou que as prisões desta segunda-feira fazem parte de uma terceira vertente das investigações que tiveram início em janeiro após a prisão do auditor fiscal Luiz Antônio de Souza.
De lá para cá, o Ministério Público (MP) apresentou diversas denúncias contra os suspeitos de integrarem o esquema de exploração sexual e iniciou, ainda, apuração envolvendo um suposto enriquecimento ilícito de auditores da Receita Estadual em Londrina.
A terceira vertente, conforme a promotoria, envolve supostos danos ao patrimônio do Governo do Estado. Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido em uma oficina mecânica de Cambé, que segundo informações apuradas pela reportagem presta serviços a órgãos estaduais.
O proprietário do Providence Auto Center, Ismar Ieger, foi preso preventivamente e encaminhado ao Gaeco na noite desta segunda-feira. A prisão foi decretada pelo juiz titular da 3ª Vara Criminal de Londrina, Juliano Nanuncio, após pedido do Ministério Público.
As investigações começaram há cerca quatro meses e pretendem apurar se houve superfaturamento nos serviços prestados pela oficina ao Governo do Estado.
Em dezembro do ano passado, a empresa firmou um contrato emergencial no valor de R$ 1,5 milhão por seis meses.
Também foi preso, mas em Curitiba, Luiz Abi, primo do ex-governador José Richa, pai do atual governador Beto Richa (PSDB). A sua chegada a Londrina é esperada para as 23h desta segunda-feira.
O MP ainda não informou qual seria o seu envolvimento no esquema.
Por volta das 20h, chegou ao Gaeco o empresário Roberto Tsuneda, proprietário da KLM Brasil Indústria Eletrônica, de Cambé.
Ele também foi detido preventivamente para que o Ministério Público apure irregularidades nos contratos entre a sua empresa e o Governo do Estado.
O quarto detido é o advogado José Carlos Lucca, de Londrina. Seu grau de envolvimento nos crimes investigados não foi divulgado pelo Ministério Público.
(com informações do repórter Vitor Ogawa, da Folha de Londrina)

Comentário do Blog:
O DETO, Departamento que cuida da situação dos veículos do estado, foi onde trabalhou por um determinado período o prefeito de Assaí Luiz Alberto Vicente.
Em conversa por telefone na manhã desta terça-feira (17), ele informou que nesse período LICITOU a compra de 1.200 veículos para o estado e após ser eleito prefeito foi convidado pelo governo para auxiliar na compra de mais 1.300 veículos para que a LICITAÇÃO não tivesse nenhum tipo de questionamento no futuro.
Portanto, segundo Mestiço "nunca existiu nenhum indicio de irregularidades na sua passagem pelo Governo do Estado".