Onde se encontraram representantes dos municípios que fazem
parte desta bacia para fazer o diagnóstico do Plano da Bacia Hidrográfica do
Rio Tibagi.
A reunião foi no IAPAR em Londrina onde contou com a presença
de representantes da ANA (agencia nacional de águas), representantes da EMATER,
SANEPAR, e dos municípios que fazem parte da bacia.
A bacia hidrográfica do Tibagi abrange uma área de drenagem
de 24.713 km2.
Ele nasce nos Campos Gerais, no Município de Palmeira, a
oeste da escarpa devoniana. Sua extensão é de 550 km.
A atividade econômica principal é a agropecuária. Na metade
sul da bacia as culturas (soja, milho, feijão e trigo) ocupam uma área igual à
de pastagens, havendo ainda áreas com reflorestamento. Na metade norte, região
da terra roxa, a agricultura é mais intensiva (soja milho, trigo e café), com
pastagens ocupando apenas 14% da área.
A bacia é relativamente industrializada, com pólos
industriais em Londrina e Ponta Grossa. Em Telêmaco Borba se situa uma das
maiores indústrias de celulose do país- a Klabin. As indústrias, em sua
maioria, estão ligadas à agropecuária: treze de óleos comestíveis, onze
laticínios, nove frigoríficos, sete de papel, sete de bebidas, sete têxteis e
outras. O uso mais importante das águas é para abastecimento público. A maior parte
das captações situa-se nos afluentes; no corpo principal do rio Tibagi estão
localizadas as captações de Londrina/Cambé, Tibagi e Telêmaco Borba. O
manancial subterrâneo é também bastante utilizado (formação Serra Geral).
A carga poluidora urbana potencial é de 77.220 kg DBO5/dia,
mas apenas cerca de 40 % da população urbana é servida por rede coletora de
esgotos, e cerca de 20 % tem seus esgotos tratados.
A carga poluidora industrial potencial é da ordem de 130.000
kg DBO5/dia, mas apenas cerca de 15 % dela é efetivamente lançada nos cursos
d’água.
O escoamento superficial de águas de chuva em áreas urbanas
e rurais traz uma carga poluidora adicional aos cursos d’água.
A construção do Plano conterá os objetivos a serem
alcançados;as diretrizes e critérios para o gerenciamento de recursos
hídricos;a indicação de alternativas de aproveitamento e controle de recursos hídricos;
a programação de investimentos em ações relativas à utilização, à recuperação,
à conservação e à proteção dos recursos hídricos; e os programas de
desenvolvimento institucional, tecnológico e gerencial, de valorização
profissional e de comunicação social, no campo dos recursos hídricos.
Fonte: SECRETARIA DA AGRICULTURA