sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Reunião Extraordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema

Na última sexta feira dia 12 de setembro, a Secretária da Agricultura, Elaine Correa, participou da reunião Extraordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica Rio Paranapanema - Bacia do Rio Tibagi.
Onde se encontraram representantes dos municípios que fazem parte desta bacia para fazer o diagnóstico do Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Tibagi.
A reunião foi no IAPAR em Londrina onde contou com a presença de representantes da ANA (agencia nacional de águas), representantes da EMATER, SANEPAR, e dos municípios que fazem parte da bacia.
A bacia hidrográfica do Tibagi abrange uma área de drenagem de 24.713 km2.
Ele nasce nos Campos Gerais, no Município de Palmeira, a oeste da escarpa devoniana. Sua extensão é de 550 km.
A atividade econômica principal é a agropecuária. Na metade sul da bacia as culturas (soja, milho, feijão e trigo) ocupam uma área igual à de pastagens, havendo ainda áreas com reflorestamento. Na metade norte, região da terra roxa, a agricultura é mais intensiva (soja milho, trigo e café), com pastagens ocupando apenas 14% da área.
A bacia é relativamente industrializada, com pólos industriais em Londrina e Ponta Grossa. Em Telêmaco Borba se situa uma das maiores indústrias de celulose do país- a Klabin. As indústrias, em sua maioria, estão ligadas à agropecuária: treze de óleos comestíveis, onze laticínios, nove frigoríficos, sete de papel, sete de bebidas, sete têxteis e outras. O uso mais importante das águas é para abastecimento público. A maior parte das captações situa-se nos afluentes; no corpo principal do rio Tibagi estão localizadas as captações de Londrina/Cambé, Tibagi e Telêmaco Borba. O manancial subterrâneo é também bastante utilizado (formação Serra Geral).
A carga poluidora urbana potencial é de 77.220 kg DBO5/dia, mas apenas cerca de 40 % da população urbana é servida por rede coletora de esgotos, e cerca de 20 % tem seus esgotos tratados.
A carga poluidora industrial potencial é da ordem de 130.000 kg DBO5/dia, mas apenas cerca de 15 % dela é efetivamente lançada nos cursos d’água.
O escoamento superficial de águas de chuva em áreas urbanas e rurais traz uma carga poluidora adicional aos cursos d’água.
A construção do Plano conterá os objetivos a serem alcançados;as diretrizes e critérios para o gerenciamento de recursos hídricos;a indicação de alternativas de aproveitamento e controle de recursos hídricos; a programação de investimentos em ações relativas à utilização, à recuperação, à conservação e à proteção dos recursos hídricos; e os programas de desenvolvimento institucional, tecnológico e gerencial, de valorização profissional e de comunicação social, no campo dos recursos hídricos.
Fonte: SECRETARIA DA AGRICULTURA