terça-feira, 2 de setembro de 2014

Candidatos cometem erros de português em debate na TV; confira

Redação Bonde
Durante a campanha eleitoral, são feitas diversas cobranças aos candidatos à presidência da República.
Nos debates até o português é avaliado, e quem pensa que eles são infalíveis, se engana. Tomados pelo nervosismo, alguns candidatos cometem gafes.
Na segunda-feira (1º) durante o debate realizado pelo UOL, Folha, SBT e Jovem Pan, foram registrados alguns erros de português cometidos por eles.
No primeiro bloco, a primeira a ter um deslize foi a candidata pelo PSOL, Luciana Genro:
"É inaceitável que o cidadão se aposente ganhando três salários mínimos e em poucos anos esteje ganhando apenas um". O correto seria "esteja".
Em seguida, o candidato Pastor Everaldo (PSC) demonstrou que tem problemas com a palavra estupro.
"Jovens delinquentes, assassinos, estrupadores", comentou sobre violência.
Em seguida, cometeu o mesmo erro: "delinquente que estrupa, que rouba, que mata".
Marina Silva, candidata pelo PSB também errou, no segundo bloco do debate, escorregou na concordância nominal ao falar sobre o aborto.
"Não é uma discussão fácil, envolve questões filosóficas, questão éticas, questões morais e questões espirituais".
Em outro momento, ao criticar a presidente Dilma Rousseff (PT), Marina teve problemas com o verbo tangenciar.
"A candidata tenta se valer desse recurso para tangenciar com os problemas que criou". O correto seria "tangenciar os problemas que criou", já que o verbo é transitivo direto.
Pouco tempo depois, Levy Fidelix, do PRTB tentou consertar rapidamente o deslize que cometeu com a palavra rombo.
"Eu estou tratando aqui de macroeconomia, ninguém tocou de assuntos tão profundos. Apenas todo mundo dizendo que resolve os assuntos do Brasil. Todos se esquecendo do buraco que tem de romba, de rombo, na economia".
(Com informações UOL)