Durante a campanha eleitoral, são feitas diversas cobranças
aos candidatos à presidência da República.
Nos debates até o português é avaliado, e quem pensa que
eles são infalíveis, se engana. Tomados pelo nervosismo, alguns candidatos
cometem gafes.
Na segunda-feira (1º) durante o debate realizado pelo UOL,
Folha, SBT e Jovem Pan, foram registrados alguns erros de português cometidos
por eles.
No primeiro bloco, a primeira a ter um deslize foi a
candidata pelo PSOL, Luciana Genro:
"É inaceitável que o cidadão se aposente ganhando três
salários mínimos e em poucos anos esteje ganhando apenas um". O correto
seria "esteja".
Em seguida, o candidato Pastor Everaldo (PSC) demonstrou que
tem problemas com a palavra estupro.
"Jovens delinquentes, assassinos, estrupadores",
comentou sobre violência.
Em seguida, cometeu o mesmo erro: "delinquente que
estrupa, que rouba, que mata".
Marina Silva, candidata pelo PSB também errou, no segundo
bloco do debate, escorregou na concordância nominal ao falar sobre o aborto.
"Não é uma discussão fácil, envolve questões
filosóficas, questão éticas, questões morais e questões espirituais".
Em outro momento, ao criticar a presidente Dilma Rousseff
(PT), Marina teve problemas com o verbo tangenciar.
"A candidata tenta se valer desse recurso para
tangenciar com os problemas que criou". O correto seria "tangenciar
os problemas que criou", já que o verbo é transitivo direto.
Pouco tempo depois, Levy Fidelix, do PRTB tentou consertar
rapidamente o deslize que cometeu com a palavra rombo.
"Eu estou tratando aqui de macroeconomia, ninguém tocou
de assuntos tão profundos. Apenas todo mundo dizendo que resolve os assuntos do
Brasil. Todos se esquecendo do buraco que tem de romba, de rombo, na
economia".
(Com informações UOL)