Requião vota e diz que a campanha nas ruas de Curitiba não foi “apaixonada”

Ex-governador e candidato do PMDB ao Senado disse que ficou impressionado com a falta de adesivos de propaganda política nos carros

O candidato do PMDB ao Senado, Roberto Requião, disse na manhã deste domingo (3) que a campanha eleitoral nas ruas de Curitiba não foi tão “apaixonada” neste ano. A declaração foi feita logo após o ex-governador votar, por volta das 9h50, no Colégio Estadual Júlia Wanderley, no bairro Água Verde, em Curitiba.
“Fiquei impressionado com a falta de adesivos nos carros. Não foi uma campanha apaixonada na capital do estado e a tendência é essa para as próximas disputas. A campanha se dá mais agora pelos programas no rádio e na televisão”, afirmou.
Requião chegou ao local de votação de carro e acompanhado pela esposa. Ele não enfrentou filas e deixou a cabine eleitoral em cerca de um minuto. Na saída, ele conversou com jornalistas e tirou fotos com alguns eleitores.
Durante a conversa com jornalistas, o candidato também declarou que não ficou preocupado com o resultado da pesquisa Ibope/RPC, divulgada no sábado (2), que mostrou que a candidata Gleisi Hoffmann (PT) passou a liderar a disputa pelo votos para o Senado no Paraná. A petista apareceu com 51% das intenções de voto contra 47% de Requião. Os deputados federais Gustavo Fruet (PSDB) e Ricardo Barros (PP) ficaram em terceiro e quarto lugares, respectivamente, com 27% e 22% da preferência dos eleitores*.
“Tudo fez parte de nossa tática. Eu pedi voto para ela (Gleisi Hoffmann) e chamei o Beto (Richa) para a briga. Ele comprou e começou a me atacar. Eu perdi alguns pontos, mas isso vai fazer com que o Beto perca as eleições para o Osmar Dias e nossa chapa seja eleita no Senado”, disse Requião.
O ex-governador ainda disse que não é a favor da divulgação pesquisas de intenção de voto. “Os institutos estão ligados a interesses comerciais e sujeitos a interesses partidários, então, eu sou contra as pesquisas”, disse.

* Os percentuais dos candidatos chegam a 200%, pois, nestas eleições, dois candidatos ao Senado serão eleitos.