quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Justiça reconstitui assassinato de Amanda Rossi


Os três acusados do assasinato da morte da universitária Amanda Rossi no campus da Unopar, em outubro de 2007, foram levados à cena do crime na manhã desta quinta-feira (4) para uma nova reconstituição do homicídio diante da promotora Suzana Lacerda, titular da 1ª Vara Criminal de Londrina.
A simulação foi feita com base na confissão de Dayane Azevedo, de 25 anos, que relatou à Justiça o que teria acontecido no momento da morte da estudante. Luiz Vieira da Rocha, de 35 anos, Alan Aparecido Henrique, de 30, acusados por Dayane da morte de Amanda Rossi, permaneceram o tempo todo em um camburão e não participaram da simulação.
Dayane, autora confessa do crime, mostrou passo a passo o que aconteceu no dia em que a universitária foi morta. Os dois acusados por ela da morte da jovem negam a autoria do crime. Um deles deixou o local gritando, de dentro do camburão, que "a verdadeira assassina está solta".
Há um ano - em fevereiro de 2009 - o Secretário Luis Fernando Delazari, de Segurança Pública do Paraná, convocou a imprensa londrinense e disse que o caso estava elucidado. Ele afirmou que era um crime com mandante e que esta pessoa - a que teria contratado a morte da jovem - seria punida. Até agora, no entanto, o mandante ou a mandante do assassinato de Amanda não apareceu.

Versão mantida

De acordo com versão de Dayane Azevedo, ela foi incumbida de atrair Amanda para fora do ginásio da Unopar, onde a jovem participava de uma apresentação de hip hop, e conduzido a estudante até a casa de máquinas da piscina da instituição. Segundo o depoimento de Dayane, Alan Aparecido Henrique teria esganado a estudante e ameaçado Dayane se ela revelasse o que acontecera ali.
Dayane Azevedo disse ainda que Luiz e Alan receberam a quantia de R$ 3 mil cada um, de "uma professora universitária" pela morte da estudante. Em junho do ano passado, a ex-professora da Unopar, Denise Madureira, prestou depoimento à juíza Elizabeth Kather, no Fórum de Londrina, em sessão que concluiu a fase de instrução (interrogatórios) do processo.
A reconstituição feita nesta quinta-feira foi determinada pela juíza da 1ª Vara Criminal, Elizabeth Kather. A defesa de um dos acusados, Alan Aparecido Henrique, pediu a nulidade da anterior, feita em fevereiro de 2009.

(Com informações da TV Tarobá)