No último dia 21, alunos da oficina de aprendizagem “As Maravilhas de Gaia” do Colégio SESI Assaí fizeram uma visita de campo à cidade de Cornélio Procópio.
A turma visitou o Museu de História Natural Mozart de Oliveira Vallim, onde puderam observar o grande acervo de animais taxidermizados dos mais diferentes biomas brasileiros – Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica, Amazônia e os “exóticos”.
Lá, os alunos tiveram uma aula da importância de que cada animal tem dentro do seu habitat e que, caso esse ciclo seja quebrado, todos saem prejudicados.
“A gente tá entrando num espaço que não é nosso, que é dos animais. Não devemos ficar agredindo a casa deles, porque é o único lugar onde eles têm pra viver”, disse a aluna Andressa Reginato, 15 anos.
Anexo ao prédio, o grupo visitou também o serpentário vivo onde observaram diversas espécies de cobras e outros animais como aranhas, sapos, rãs, iguanas entre outros.
A visita ao serpentário também contou com uma aula prática: os alunos puderam pegar e tocar em sapos e cobras.
A aluna Marcela Andrade, 15, diz ter gostado da experiência.
“Isso ajudou a superar o meu medo de cobras. Na primeira vez que eu vi fiquei arrepiada, com muito medo. Depois eu relei, peguei e perdi o medo”, conta orgulhosa.
Por fim, os estudantes passaram pelo Parque Estadual Mata São Francisco, uma das poucas áreas de preservação ambiental permanente em território paranaense, localizado entre os municípios de Cornélio e Santa Mariana.
Conta com 344 alqueires de floresta preservada e protegida. No percorrer da trilha, os alunos tiveram contato com espécies de árvores nativas da região.
A aluna Heloísa Miotto, 16, comentou: “Vimos como é importante o meio natural que cada ser vivo habita. Por mais que a natureza seja perfeita, ela está cada vez mais se modificando pela ação do homem. Ser consciente é essencial para a permanência e existência dos seres vivos”.
Para o professor Adriano Pereira, um dos orientadores da oficina, “os estudantes puderam vivenciar e aprofundar as “maravilhas de Gaia” por meio de trabalhos de campo, para que o contato em loco com a natureza estimule e transforme o aluno. Ao longo do bimestre, realizamos uma práxis sobre as diversas maravilhas que a mãe Terra nos oferece, o quão importantes são, e essa experiência levou cada estudante a querer lutar pela preservação dessas maravilhas, mudando suas atitudes e fazendo parte dos defensores de Gaia”.