domingo, 5 de dezembro de 2010

Geração Z, que já nasceu em um mundo repleto de tecnologias


Uma nova geração de jovens chama a atenção de educadores e especialistas em recursos humanos.
Eles ainda não chegaram às universidades, mas já demonstram que terão um comportamento diferente no mercado de trabalho.
Os dias de caçula da Geração Y vão acabar, vem ai a Geração Z, chamada também de Geração Silenciosa.
Esses jovens são críticos, dinâmicos, tecnológicos e tendem a transformar as intenções ecologicamente corretas de agora em hábito, preferência e ações.
Nascidos a partir de meados dos anos 90, esses meninos e meninas lêem atenciosamente os rótulos, se preocupam efetivamente com o meio ambiente, são ensinados desde a escola da importância da natureza e, principalmente, já incluem no cotidiano os costumes de uma vida sustentável.
A geração Z nasceu a partir de meados dos anos 90.
O mundo desses jovens sempre teve internet, celular e toda hora aparece alguma novidade. O ritmo ditado pela tecnologia é decisivo para formar a personalidade da geração Z.
É marcada pela ausência da capacidade de ser ouvinte. os fatores que influenciam estes jovens podemos destacar o mundo globalizado, conectado e extremamente tecnológico. Esses jovens vivem num ritmo diferenciado, devido à variedade de atividades que executam: ouvem música, navegam na internet e assistem filmes, tudo ao mesmo tempo.
Segundo especialistas um jovem entra em uma empresa hoje como estagiário, e se em dois anos não for um dos diretores, ele se considera um fracassado, se for da geração Y, porque não tem tempo de maturação de carreira. Já os da geração Z ligados principalmente a tecnologia vem moldando uma época em que a comunicação seja instantânea e nem sempre depende do olho no olho. Eles não se comunicam tanto que parecem isolados dentro da própria casa.
A maioria das famílias não acompanha esses adolescentes, na maioria das vezes eles ficam sozinhos devido ao trabalho dos pais, então dessa forma estão acostumados a ficarem isolados, independentes e fazer as coisas do jeito deles e quando querem.
É uma geração conhecida como individualista, e pensando no futuro esses jovens podem ter muitas dificuldades do trabalho em equipe.
E tanto o trabalho em equipe quanto a paciência, essa geração Z precisa cultivar, pois quando chegar ao mercado de trabalho terá que se acostumar a ajudar os mais velhos com a tecnologia, assim como acontece em casa.
A geração Z há de ter o seu lugar, assim como as outras.
Os Baby Boomers são aqueles experientes e que vestem a camisa da empresa. A geração X, considerada dedicada ao trabalho e que combina a experiência dos mais velhos, com o pique dos mais novos. E a geração Y, acredita fielmente em carreira e estudos formais e muitos se dedicam fortemente para isso, cheia de idéias e energia.
Assim como todas as gerações anteriores, esta também passará por problemas, principalmente em relação a sua atuação profissional.
Sua rapidez de pensamento e incapacidade para a linearidade pode facilitar muito em determinadas áreas, porém em outras que exigem mais seriedade e concentração podem sofrer algumas dificuldades. Contudo, o amadurecimento que vem com o passar dos anos deve trazer também um senso de responsabilidade a estes jovens e passarão a se fixar mais em seus objetivos profissionais.
Dentro da sociedade, a atuação política destes jovens também pode se tornar bastante preocupante, afinal, a enorme quantidade de itens tecnológicos e informações desnecessárias acabam por distrair suas mentes, tornando-os, na maioria das vezes, alheios à vida política de sua comunidade, sua cidade, seu país e o próprio mundo.
“Eu sou da geração Z, e posso dizer que eu sou meio apressado, quero tudo pra ontem, mas estou tentando mudar, sem muito sucesso por enquanto”, Dylan, 15 anos.

Segundo a gerente da Agência de Emprego de Assai, Edna Maria Carvalho Vieira,(foto ao lado), o mercado recebe essa geração com uma expectativa de uma auto-gestão, que realmente saiba administrar a carreira deles. “O mercado quer que eles sejam pessoas com iniciativa e empreendedores, porque hoje as situações são tão rápidas, que eles precisam gerir a própria profissão, a carreira profissional. Então acho que isso eles devem aprender, trabalhar em equipe, ter liderança, iniciativa e a auto-gestão” finaliza Edna.

Por: Glória Custódio