A ex-modelo estava na cidade para lançar uma linha de
roupas. Para Elaine, Rodrigo agiu por "amor" e não por
"maldade" e foi "assassinado com crueldade e frieza".
"Ele já estava imobilizado quando levou os tiros, os
três pelas costas", escreveu em mensagem no Facebook. Rodrigo Augusto de
Pádua foi morto pelo cunhado de Ana Hickmann, Gustavo Corrêa, que também foi
feito refém pelo fã e entrou em luta corporal quando ele teria avançado sobre a
apresentadora, desarmando-o e então atingindo-o duas vezes na cabeça, além de
uma terceira vez no braço.
Segundo contou em entrevistas e à polícia, ele teria agido
em legítima defesa: nesse meio tempo, a mulher de Gustavo, Giovanna, foi
alvejada duas vezes por Rodrigo, no braço e no abdômen.
"Sinto muito pela apresentadora e sua família, sei que
não foi fácil todo esse pesadelo, mas, por ela ser uma pessoa pública, estão
nos crucificado e isso é injusto. Não estou aqui para defender ou isentar meu
irmão da sua responsabilidade, ele não está mais entre nós para se defender.
Estava transtornado sim, mas foi assassinado com crueldade e frieza",
escreveu Elaine.
"Eu acredito no Deus de justiça e amor e sei que a verdade
vai aparecer, caso isso não aconteça eu acredito na lei divina, porque essa não
falha jamais."
Para ela, o irmão só queria "conversar" com Ana
Hickmann, e não fazer mal à apresentadora.
"Muitas contradições nos depoimentos e, como minha mãe
mesma disse, ele só queria conversar e vê-la... queria atenção de alguma forma.
Não vamos esquecer que ele foi impulsionado pelo amor que tinha por ela, em seu
mundo ele sofria muito com tudo isso... só quem convivia com ele sabe o que
estou dizendo", escreveu.
"O amor levou o meu irmão a tudo isso, não à maldade e
crueldade como estão falando."
Elaine continua descrevendo o irmão morto como um filho
dedicado à mãe e contando seus planos para o futuro.
"Respeitem a minha família e a memória do meu irmão,
ele não está mais aqui... e não tentem achar um culpado crucificando minha
família.... minha mãe sangra, ele era a menina dos olhos dela e ele como sempre
dizia: 'Minha mãezinha linda e gordinha. Te amo e não vivo sem a senhora, cuida
da sua saúde', e abraçava o tempo todo, quando podia...", publicou.
"Seu grande sonho era ser médico, dermatologista...
Enfim... uma vida interrompida pela brutalidade. Orem por mim e pela minha
família, a dor é imensa."
Outro irmão de Rodrigo Augusto, Helisson, frisou em seu
perfil no Facebook que o sequestrador era um "ser humano bom e
amável".
"Todos que nos conhecem sabem que Rodrigo Augusto de
Pádua era alegre, amoroso, gentil, cuidava dos meus pais com muito amor",
escreveu.