Uma estrutura de gestão de recursos vinculada a Yoichi
Miyazawa, que assumiu na terça-feira o cargo de ministro da Economia, Comércio
e Indústria e que também é senador por Hiroshima, gastou 18.230 ienes (135
euros) em 6 de setembro no estabelecimento.
"Fiquei sabendo pela imprensa e é verdade",
admitiu Miyazawa.
"É verdade, mas eu não estava presente",
completou.
Durante a primeira reforma ministerial, anunciada no início
de setembro, Abe celebrou o fato de ter permanecido com o mesmo Executivo
durante dois anos.
Mas as ministras da Indústria, Yuko Obuchi, e da Justiça,
Midori Matsushima, apresentaram os pedidos de demissão na segunda-feira, menos
de dois meses depois de suas nomeações, por escândalos relacionados ao uso de
verba pública. Miyazawa substituiu Obuchi.
Os problemas em série lembram o primeiro governo de Abe,
entre setembro de 2006 e setembro de 2007. Ele foi obrigado a administrar
várias renúncias de ministros por escândalos, incluindo um caso de suicídio.
Com a crise, Shinzo Abe se viu obrigado a deixar o cargo de
primeiro-ministro em 2007.